domingo, 18 de julho de 2010

A tristeza.

Pintei a lua de amarelo.
Esqueci-me de desenhar as estrelas. Lembrei-me do céu.
Deixei os pincéis mergulhados na água preta.
Nenhum rosto. Nenhum olhar. Nenhuma mão.
Olhei para a tela e nada reconheci. Faltam sombras. Mas, a profundidade é suficiente para que o castanho dos meus olhos se fundam com o céu.
Isso basta-me.